Quando a partir de uns lindos laçarotes cor de tijolo se cria todo um look de Outono e se tem a sorte de passar numa zona de mata toda pintada em tons de vermelho, o resultado é este:
Ficou lindo, não ficou? E tudo partiu daqueles laçarotes! Por aqui somos tão fãs destas tranças com laçarote na ponta 😉
Quando a partir de uns lindos laçarotes cor de tijolo se cria todo um look de Outono e se tem a sorte de passar numa zona de mata toda pintada em tons de vermelho, o resultado é este:
Ficou lindo, não ficou? E tudo partiu daqueles laçarotes! Por aqui somos tão fãs destas tranças com laçarote na ponta 😉
Este é um daqueles paraísos que nos fazem pensar 2 vezes antes de partilharmos! É tão especial, tão precioso, que queremos só para nós! Mas por aqui partilham-se momentos felizes e imagens bonitas, por isso fazia todo o sentido partilhar, certo?!
A Praia da Almagreira é um tesouro escondido em Peniche! Tem cerca de 1,5 km de areia fina e recantos pela falésia que a tornam uma paisagem de cortar a respiração! Limpa, de águas azuis e ondas perfeitas para os amantes dos desportos náuticos. O acesso não é o melhor do mundo, mas vale muito a pena quando nos deparamos com esta beleza natural que o mar e o vento recortaram!
Depois desta manhã de praia simplesmente maravilhosa almoçámos no centro de Peniche, perto do forte e depois rumámos a um cantinho especial para a Mamã – onde morou o Ti João e a Ti Maria Velha da Berlenga – 2 pessoas que guardo com saudade, com quem vi aquele mar “com outros olhos”, de tal modo que ainda hoje aquele local “me aconchega o coração”. Zeladores da Ilha da Berlenga, onde ficavam 8 meses por ano, que me recebiam com aquele sorriso e aqueles olhos verdes como o mar! Que saudades! Saudades também do Sr. Veríssimo (filho do Ti João e da Ti Maria) e da Dª Mariete, a “Nazarena de Peniche”, únicos habitantes fixos da Berlenga, e que não vejo há tanto tempo! Está prometida uma visita para breve! Tenho saudades dos grelhados ao pôr do sol, com vista privilegiada para o mar, e até das conversas sportinguistas! Saudades de ver o meu pai pescar, saudades de mergulhar daquela ponte de acesso à praia… infância feliz!
Depois de matar saudades da falésia mais bonita do meu país (pelo menos para mim!), terminámos o dia na praia, desta vez em “Peniche de cima”… Dia perfeito! Um dia muito azul, a cor preferida da Menina!
As idas a casa do Bisavô são adoradas pela Menina. Fica tão feliz quando sabe que vai ver o Bisa e brincar onde a Mamã, o Avô, os tios e os primos brincaram tanto também! ❤
Quase aos 93 anos o Bisa ainda tem energia para as brincadeiras da Menina! E ainda que com a ajuda da sua bengala, ainda há “genica” até para chutar a bola! Aqui as gargalhadas são garantidas!
Espaço para correr e explorar por aqui não falta! Entre pinhal, eucaliptal, pomar, horta e até um pequeno ribeiro de águas límpidas, a diversão não tem fim! Onde já se fizeram cabanas de canas de milho, corridas de bicicleta e brincadeiras nos antigos lavadouros, há muito para explorar!
Mas o sítio mais bonito é onde ficava “a casa da mulher do alto”. As ruínas ainda lá estão, mas a natureza espalhou um manto verde por todo o lado, salpicado de flores, amoras silvestres e árvores sem fim. Que recanto maravilhoso para correr e brincar! Onde se ouvem os cucos e onde se encontram bichinhos novos a cada passeio! Desta vez encontrámos uma lesma do mato – que gira!! “Parece um caracol gigante sem casa, Mamã!”
“Gosto muito do Bisa… Gosto do Bisa até onde os números não acabam!” (até ao infinito) – também eu, meu Amor! ❤