No segundo dia em Sintra (revejam o primeiro dia AQUI) visitámos o Palácio Nacional da Pena, conhecido como o expoente máximo do Romantismo do séc. XIX em Portugal. Apesar de termos tido alguma sorte com o tempo – parece que chove com frequência em Sintra e a previsão era de chuva para aquele dia – o nevoeiro foi uma constante todo o dia, principalmente no topo do Parque, na zona do Palácio. Mas, neste local, o nevoeiro até confere mais mistério – por momentos imaginei mesmo um cavaleiro a aparecer por entre o nevoeiro! Mas não, não vi nenhum!!

Há muito muito tempo que queria fazer esta visita e o Palácio é deslumbrante. No entanto, não posso negar alguma desilusão com a forma como é feita a iluminação do mesmo, pois há extensões elétricas e tomadas à vista de todos, para não falar de candeeiros de metal contemporâneos que nada têm a ver com o Palácio. Que pena! (prefiro fazer de conta que não reparei nestes “detalhes”!!)

Dentro do Palácio, a sala de fumo e os aposentos do Rei D. Carlos estavam vedados ao público, pois encontram-se em processo de restauro – de todos os outros, o salão nobre e a cozinha são os espaços mais bonitos do palácio (pelo menos para nós!). A cozinha foi onde nos demorámos mais e, confesso, ficava muito mais tempo a fotografá-la… imagino os banquetes que se prepararam ali…

O Parque da Pena, que descemos a pé, foi “o ponto alto do dia”. Andámos uns bons Kms a pé, mas só nos demos conta no final do passeio, porque é tudo tão lindo que não demos nem pelas horas nem pelo cansaço! Um passeio a repetir, sem dúvida!

E para terminar de forma perfeita a nossa estadia em Sintra, recuperámos energias no Restaurante e Casa de Chá Dona Maria – onde em tempos funcionou o Hotel Victor, acerca do qual se fala no livro Os Maias. Recordam-se?!

A vista sobre Sintra antiga é deslumbrante, a ementa absolutamente maravilhosa, o serviço impecável e a decoração… lindíssima! As paredes “vestem-se” de murais pintados ainda no séc. XIX por Luigi Manini (responsável também pelo projeto da Quinta da Regaleira), que conferem ao espaço um ambiente do mais romântico que possam imaginar… quase nos sentimos transportados para um quadro, tal é a perfeição dos detalhes.

Regressámos a casa encantados! Mas ficámos “presos” a Sintra – temos de regressar assim que possível! Talvez este seja mais um dos muitos mistérios que se sentem por ali… quem lá vai não consegue deixar de voltar…

S I N T (R) A

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